Desaceleracionismo como insurgência – algumas notas
Uma utopia logística é acima de tudo a confiança nos processos. A ideia de que a viagem é mais importante que o destino. Não existe destino. O destino é a morte, e ainda não chegamos lá. O objetivo é justamente a vida. Como manter a vida? E mais: como manter a vida num nível de…
Soft closing
Existe um termo assim que seja o antônimo de soft opening? Se não existe, invento agora. Ando pensando muito em como sair das redes sociais, o que sempre me frustra porque, bem ou mal (mais mal do que bem) preciso das redes para divulgar meu trabalho. A questão é que mesmo com as redes, a…
Duas publicações novas
Na bagunça do dia-a-dia, claro que eu deixei novamente de postar textos aqui. Vou retomando aos poucos, mas hoje aproveito uma brechinha nos trabalhos para avisar de duas publicações recentes. A primeira é um artigo acadêmico que saiu na Revista Comunicação & Sociedade, do PPGCOM da Universidade Metodista de São Paulo. Um outro mundo é…
a volta da lista: filmes vistos em fevereiro/2025
Demorei, mas eu estava ocupado trabalhando – e vendo filmes. Quero ver se posto nos próximos dias as relações de filmes assistidos até julho deste ano. Retomando os trabalhos com os 21 filmes vistos em fevereiro: Casamentos Cruzados – Nicholas StolerSherlock Jr. – Buster KeatonThe Untold Story of Mary Poppins – sem informaçõesIt All Came…
Utopias Logísticas – o Marco Zero
Fazendo uma limpeza no meu Dropbox, descobri os apontamentos para uma fala minha num evento da PUC-RS em 2016 – nele, eu lançava as bases de algo que eu estava começando a investigar, o conceito de Utopia Logística. É uma fala um tanto dispersa – tenho o hábito de escrever em bullet points, pequenos parágrafos…
da série: apontamentos para um curso sobre Mark Fisher (I)
Três fragmentos de Shulamith Firestone: For our analysis we shall define culture in the following way: Culture isthe attempt by man to realize the conceivable in the possible. Man’sconsciousness of himself within his environment distinguishes himfrom the lower animals, and turns him into the only animal capableof culture. This consciousness. his highest faculty, allows him…
uma pequena inquietação
Volto aos posts aqui depois de dois meses com algo que tem me inquietado. Estou me preparando para um segundo pós-doc, e uma das coisas que tenho investigado nos últimos tempos, atrelada ao conceito de utopias logísticas, é o romance de sistemas. O conceito, criado por Tom LeClair, faz alusão à teoria dos sistemas do…
sobre Lovecraft e os horrores de nossos tempos
Ontem se comemoraram oitenta e oito anos da morte de H. P. Lovecraft. Gosto de algumas histórias dele, não de todas – talvez não goste da maioria, aliás. Acho que já li tudo ou quase tudo dele. Traduzi, junto com o amigo Sylvio Gonçalves, alguns de seus primeiros contos, muito tempo atrás, para a finada…
o semestre chegou chegando
Este ano começou bem – mas fiz uma parada estratégica na semana passada por conta do retorno dos alunos à universidade, e aproveitei para colocar em dia os projetos de pesquisa, mas também a tradução e os papers acadêmicos. Já tenho (várias) coisas agendadas para este semestre, entre as quais resenhas e artigos, sem falar…
uma breve história da ficção científica (parte 3)
A Revolução Industrial fomentou a criação de uma literatura popular no final do século 18, na forma dos folhetins. O século 19 nos trouxe variações disso na forma das dime novels americanas e dos penny dreadfuls britânicos (dos quais o cordel nordestino é um honrosíssimo descendente, aliás), e se encerrou com a criação por Frank…
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