Demorei, mas eu estava ocupado trabalhando – e vendo filmes. Quero ver se posto nos próximos dias as relações de filmes assistidos até julho deste ano. Retomando os trabalhos com os 21 filmes vistos em fevereiro:
Casamentos Cruzados – Nicholas Stoler
Sherlock Jr. – Buster Keaton
The Untold Story of Mary Poppins – sem informações
It All Came True – Lewis Seiler
San Quentin – Lloyd Bacon
Saving Mr. Banks – John Lee Hancock
Queer – Luca Guadagnino
King of the Underworld – Lewis Seiler
Vingadores: Guerra Infinita – Anthony e Joe Russo
La Dolce Villa – Mark Waters
Vingadores: Ultimato – Anthony e Joe Russo
You Can’t Get Away With Murder- Lewis Seiler
The League of Gentlemen – Basil Dearden
Nessuno mi poi giudicare- Massimilianno Bruno
Saturday Night – Jason Reitman
The Suspicions of Mr. Whicher: The Murder at Road Hill House – James Hawes
The Suspicions of Mr. Whicher: The Murder on Angel Lane – Christopher Menaul
Ant-Man and the Wasp: Quantumania – Peyton Reed
The Suspicions of Mr. Whicher: Beyond the Pale – James Hawes, David Blair
The Suspicions of Mr. Whicher: The Ties That Bind – Geoffrey Sax
The Conversation – Francis Ford Coppola
Estatísticas:
Dos 21, revi apenas três, todos da Marvel. Sabe aqueles dias em que você apenas quer ver algo divertido e não pensar demais? Tive alguns desses dias em fevereiro. Todos os demais foram vistos pela primeira vez, com algumas surpresas bem interessantes, entre as quais um festival de filmes noir com Humphrey Bogart logo antes de Casablanca. Nem todos são exatamente bons, mas vale a pena conferir.
Com Patrícia eu vi apenas um: Casamentos Cruzados, com Reese Witherspoon e Will Farrell. Gosto dos dois atores e achei que valeria a pena. Não valeu. O filme começa bem, ainda que com a premissa clichê bem previsível, mas vai ficando muito bobo, e terminou bem abaixo do que poderia ter sido (ou seja, previsível mas divertido).
Idiomas: Praticamente todos em inglês, com a exceção de Nessuno mi poi giudicare, uma comedinha classe-operária italiana com Paola Cortellesi, uma das minhas atrizes preferidas do bel paese, também clichê porém divertida. (O filme de Buster Keaton é mudo, mas é produzido nos EUA e tem intertítulos em inglês, então conta com sendo nesse idioma.)
Filmes de/sobre mulheres: além do filme citado logo acima, temos apenas outros três: Casamentos Cruzados e os dois filmes sobre Mary Poppins e sua criadora, a escritora australiana P. L. Travers. Comecei a ver Mary Poppins, mas preciso confessar uma coisa: nunca consegui terminar esse filme, e não foi desta vez.
Os que mais gostei:
Sherlock Jr – Não sei se é o primeiro filme a trabalhar a metalinguagem da tela de cinema (se bem conheço os soviéticos, provavelmente não), mas é muito divertido, e as soluções encontradas por Keaton são geniais. Para quem não conhece a obra dele, é um bom ponto de entrada. No Criterion Channel.
The Conversation – A Conversação é um clássico que eu andava me devendo fazia um bom tempo. Que bom que consegui vê-lo (no Criterion Channel): Gene Hackman num de seus melhores papeis, um homem fechado e paranoico que trabalha com escutas e acaba captando algo que não deveria, o que o coloca num dilema moral. Mas o bom desse filme é que ele foi feito nos anos 1970, com toda uma atmosfera mundo-cão que não tem nada a ver com os atuais filmes de conspiração, onde o mocinho sempre corre, dá tiro, porrada e bomba e acaba salvando o dia. Não é bem assim que a banda toca na vida real, e esse filme é mais vida-real que qualquer outra coisa.
Uma menção honrosa vai para os quatro telefilmes da série britânica Mr. Whicher, estrelados por Paddy Considine. A série é baseada na história real de um dos primeiros detetives particulares do mundo, que saiu da Scotland Yard após um escândalo mas continuou por anos trabalhando solo, e às vezes até em parceria com a Yard, e as histórias, ambientadas na Londres da década de 1860 (período retratado nos livros de Charles Dickens) prendem a atenção. Na Amazon Prime britânica.
