Hoje começo um curso novo: MARK FISHER: PENSADOR DA CULTURA POP. O título é uma homenagem ao livro seminal de Renato Mezan sobre Freud. Nele, Mezan traça uma biografia intelectual do pai da psicanálise para nos mostrar como aquele homem, que viveu na Viena do fin-de-siécle, poderia ter criado conceitos como o Complexo de Édipo, por exemplo.
Gosto muito de biografias. Gosto mais ainda das biografias do tipo “Life and Times”, que explicam o entorno, a época e o lugar em que o biografado nasceu e se criou, para nos mostrar que tudo, ou quase tudo é contexto. E gosto sobretudo das biografias intelectuais, que nos mostram o que a pessoa biografada consumiu de informação e cultura.
Penso isso enquanto releio Althusser e Gramsci, duas influências na vida de Fisher, e ouço muito post-punk, estilo de minha preferência e também da dele. Uma biografia intelectual de Fisher não seria má ideia. A se pensar.
PS: ainda há vagas para o curso.

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