Editadas por mim

Vaporpunk: novos documentos de uma pitoresca época steampunk (2014)
Prêmio Argos 2015 – Melhor Antologia
Antologia co-editada com Romeu Martins
O steampunk invadiu o mundo. Literatura, roupas, gadgets, quadrinhos, filmes, festas, clubes de fãs, games e animações, não há nicho da cultura pop que escape da estética do vapor, que vem moldando toda uma geração de criadores e apreciadores. Inclusive no Brasil, cujo olhar sobre o gênero talvez seja um dos mais autênticos do mundo, deixando claro que a fuligem, o cavalheirismo e a aventura podem esconder sombras densas.
Após o sucesso de Vaporpunk – relatos steampunk publicados sob as ordens de Suas Majestades, a Editora Draco achou que ainda havia muita lenha para queimar e convocou uma nova formação de sua liga extraordinária de autores em Vaporpunk – Novos documentos de uma pitoresca época steampunk. Tremam, biltres vilões! Os organizadores Fábio Fernandes e Romeu Martins prepararam outra fornada de histórias fantásticas ao lado de Dana Guedes, Nikelen Witter, Luiz Bras, Sid Castro, Jacques Barcia e Cirilo S. Lemos.
Seja reimaginando o passado, voando por cidades estranhas ou manipulando dispositivos fantásticos, nove contos que exploram o gênero o farão entender porque o steampunk é tão amado, tão pitoresco e tão cheio de possibilidades.
Disponível em português, em brochura e e-book.
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Solarpunk: Come ho imparato ad amare il futuro (2020)
Antologia co-editada com Francesco Verso
Depois de ter destruído o mundo milhares de vezes, hipotetizado utopias bizarras, transformações pós-humanas e derivas tecnocráticas, eis que surge – de várias partes do mundo e das mais díspares disciplinas – um pequeno núcleo de histórias, do gênero solarpunk, que desafiam a inescapável concretude do presente: histórias que vão da economia circular à sustentabilidade ambiental, da crítica ao capitalismo predatório à construção de redes fora da rede, do uso de recursos renováveis à inclusão radical; contos que, retomando a estética da Art Nouveau, retrabalham os cânones da arte africana e asiática em chave moderna, que usam a biomimética de formas e funções orgânicas para aprimorar produtos e experiências e que imaginam saídas práticas e viáveis, tanto do antropoceno, entendido como a era geológica induzida pelo comportamento humano, e do capitaloceno, sua deriva econômica. Seja o indivíduo ou um grupo, no solarpunk os protagonistas não desistem da luta pela reapropriação dos espaços abandonados pelo capitalismo ou por estado de ineficiência, mas enfrentam o conflito em nome de uma necessidade humana, de um princípio partilhado por comunidades resilientes que lutam contra a gentrificação, expropriação, abuso e perda de identidade, partindo de um bairro para abraçar o mundo interno. Solarpunk traça um caminho acidentado e tortuoso, rumo a uma mudança agora percebida por muitos como necessária. Ninguém nos dará o futuro – dizem estas 15 histórias de Brasil, Argentina, Estados Unidos, China, Austrália, França e Espanha – e caberá a nós fazer as escolhas certas para consegui-lo.
Disponível em italiano, em e-book.
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We See a Different Frontier [English] (2013)
Antologia co-editada com Djibril al-Ayad
Esta antologia de histórias de ficção especulativa sobre os temas do colonialismo e do imperialismo cultural enfoca os pontos de vista dos colonizados. Dezesseis autores compartilham suas experiências de serem as vozes silenciosas da história e do lado errado da fronteira final; suas fantasias de uma realidade na qual homens heterossexuais, cis, saudáveis, ricos, anglófonos e brancos não nos contam como venceram todas as guerras; e sua vingança contra o opressor alienígena que está estabelecendo seu “novo mundo”.
Disponível em inglês, em brochura e e-book.
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Antologias das quais participei

The Big Book of Cyberpunk [English] (2023)
The Big Book of Cyberpunk é a culminação de um trabalho de anos do amigo e editor Jared Shurin , e tem mais de mil páginas com o melhor do Cyberpunk, não só da esfera anglo-americana como de outros países e idiomas. Desde The Gernsback Continuum, de William Gibson, e o conto que batizou o gênero, Cyberpunk!, de Bruce Bethke, até o polêmico Helicopter Story, de Isabel Fall, passando por contos de Bruce Sterling, Charles Stross, Richard Kadrey, Greg Egan, Samuel R. Delany, Pat Cadigan… é um não acabar de escritoras e escritores fenomenais.
Tenho a honra de ter um conto nela também. Wi-Fi Dreams havia sido escrito originalmente a pedido do próprio Jared para outro projeto que acabou não saindo, há quase uma década.
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